O coach Pablo Marçal (Pros), então candidato a presidência confirmou nesta 3ª feira (13.set) que apoia o presidente Jair Bolsonaro (PL) na corrida ao Palácio do Planalto e o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) na disputa pelo cargo de governador de São Paulo.
Marçal se pronunciou sobre o assunto pelo Instagram. “É oficial!!!! O Brasil está contra os 2. Lula e Hadad podem correr pra Venezuela por que [sic] o Brasil é verde e amarelo. Jair Messias Bolsonaro, você ganhou um general escudeiro e apesar de todas os seus defeitos, eu não tenho vergonha de te defender!!! Esse é o seu tempo, pode contar com tudo que nós somos. Minha casa, minha família, meus negócios, meu tempo de qualidade. Tarcísio de Freitas, vamos governar São Paulo, meu irmão”, escreveu.
Ainda na publicação, na qual incluiu uma foto em que aparece ao lado de Bolsonaro em uma manifestação com apoiadores do presidente, Marçal convoca os brasileiros a irem às urnas no dia 2 de outubro e reforça que, agora, é candidato a deputado federal por São Paulo; a candidatura ainda aguarda julgamento do Tribunal Superior Eleitoral.
A Corte negou por unanimidade a participação dele na corrida presidencial. Para o relator e presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, o Partido Republicano da Ordem Social (Pros) retirou a candidatura de Pablo Marçal e sua vice e decidiu apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República, e, portanto, a vontade do partido deve ser cumprida. “Deve-se prestigiar o panorama atual do Pros, presidido por Eurípedes Gomes de Macedo Júnior, independentemente da eventual impugnação ou invalidade das atas convencionais que autorizem o ingresso do partido na coligação Brasil da Esperança”, afirmou Moraes, acompanhado por todos os ministros do TSE.
As candidaturas foram marcadas por reviravoltas e disputas na Justiça. O partido vive um racha interno. Parte que está no comando da sigla, atualmente liderada por Eurípedes Júnior, defende o apoio à candidatura de Lula. Outro grupo, encabeçado por Marcus Holanda, queria a candidatura própria, com Pablo Marçal.